Destino dos resíduos de medicamentos: comportamentos e atitudes de utentes de farmácias comunitárias de Braga e Bragança de resíduos de medicamentos

Introdução: Resíduos de medicamentos incluem, para além do medicamento, as embalagens que o acondicionam assim como o folheto informativo. Más práticas de eliminação estão potencialmente associadas a efeitos negativos para o ambiente e saúde pública [1, 2]. Objetivos: Avaliar o comportamento e a inf...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Ferreira, Ana Marlene Lima (author)
Outros Autores: Lemos, Camila Barros de (author), Goncalves, Fernanda Maria Vieira (author), Pinto, Vera Filipa Ferreira Martins (author), Pereira, Olívia R. (author), Nascimento, Luís (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/22785
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/22785
Descrição
Resumo:Introdução: Resíduos de medicamentos incluem, para além do medicamento, as embalagens que o acondicionam assim como o folheto informativo. Más práticas de eliminação estão potencialmente associadas a efeitos negativos para o ambiente e saúde pública [1, 2]. Objetivos: Avaliar o comportamento e a informação da população de Braga e de Bragança relativamente às práticas de eliminação de resíduos dos medicamentos. Material e Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo-correlacional, com recolha de dados através de um questionário aplicado em duas Farmácias Comunitárias do distrito de Braga e duas do distrito de Bragança. A amostra, do tipo não probabilística e acidental, foi de 264 inquiridos, tendo sido os dados analisados e tratados através do SPSS, versão 19. Resultados: Aproximadamente 40% dos inquiridos coloca as embalagens primárias e secundárias dos medicamentos no caixote do lixo, embora afirmem que colocar no ecoponto seja o mais indicado (58%). Situação distinta se verifica relativamente ao destino de medicamentos fora de uso, em que a prática “entregar na farmácia” (92%) coincide com o que consideram ser a atuação mais correta (72%). A principal razão para a eliminação da medicação foi o término do prazo de validade (49%) seguido de suspensão da medicação por indicação do médico (23,19%). Setenta e três por cento 73% dos inquiridos considera que a população não dá o devido destino aos medicamentos após necessidade de uso e 69% considera que a população não está bem informada sobre os riscos dos medicamentos, tendo sido apontados a falta de informação e a falta de interesse com principais motivos apontados. A maioria dos inquiridos não questiona na Farmácia sobre o destino a dar aos resíduos de medicamentos e, aproximadamente metade dos inquiridos, afirma que o profissional de farmácia não faz esse alerta. Ainda assim, o alerta feito pelo profissional de farmácia parece estar relacionado, neste estudo, com o conhecimento dos inquiridos acerca do ValorMed (p= 0,019), tendo sido a Farmácia o principal local de aquisição desta informação. Conclusões: A população não procura e não possui informação suficiente em relação à eliminação de resíduos dos medicamentos, o que se traduz em más práticas sobretudo no que respeita às embalagens que os acondicionam.