A inevitável fusão entre a SONAECOM e a ZON

Um dos princípios básicos de economia, é que qualquer empresa tem de comprar (produzir) abaixo do custo dos proveitos obtidos. É assim desde a antiguidade. Desta forma, quando não se consegue cumprir este princípio é necessário que os gestores, que têm como objectivo a criação de valor para o accion...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Santos, Pedro Miguel Pedrosa Gomes dos (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2010
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/1729
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/1729
Description
Summary:Um dos princípios básicos de economia, é que qualquer empresa tem de comprar (produzir) abaixo do custo dos proveitos obtidos. É assim desde a antiguidade. Desta forma, quando não se consegue cumprir este princípio é necessário que os gestores, que têm como objectivo a criação de valor para o accionista, procurem uma solução. Em sectores de actividade cujo ciclo de vida se encontra em fase de maturidade, a procura de criação de valor acaba, normalmente, em operações de fusões e aquisições, pois permitem obter sinergias que se repercutem na melhoria da eficiência de empresa e do consequente aumento do retorno para os accionistas. É esta problemática que vai ser analisada através do estudo de um caso real relacionado com o sector das telecomunicações em Portugal. Através de uma avaliação pelo Free Cash Flow to the Firm (FCFF) de duas das empresas do sector (Sonaecom e Zon) e das sinergias que poderiam ser criadas caso ocorresse a fusão entre elas, irá procurar demonstrar-se que essa seria a melhor solução para os accionistas de ambas. A falta de massa crítica de uma das empresas (Sonaecom) e a falta de oferta de um serviço fulcral (comunicações móveis) por parte da outra (Zon), levaria a que, caso se juntassem, a sua complementaridade permitisse a criação de um player bastante forte e completo que poderia concorrer de igual para igual com o operador incumbente (Portugal Telecom).