Luanda, Cidade Feiticeira (1950) não era um filme turístico

A partir da análise de filmes visionados no ANIM (Luanda, Cidade Feiticeira, de Ricardo Malheiro; São Paulo de Luanda, de António de Sousa; Férias em Lourenço Marques, de Miguel Spiguel; Safrique Safari, de Faria de Almeida, entre outros), bem como de entrevistas inéditas a técnicos que trabalharam...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sampaio, S. (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-29451
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/16199
Description
Summary:A partir da análise de filmes visionados no ANIM (Luanda, Cidade Feiticeira, de Ricardo Malheiro; São Paulo de Luanda, de António de Sousa; Férias em Lourenço Marques, de Miguel Spiguel; Safrique Safari, de Faria de Almeida, entre outros), bem como de entrevistas inéditas a técnicos que trabalharam em alguns destes filmes, a minha comunicação procura interrogar o documentário colonial (sobretudo em Angola e Moçambique), nos anos 50, 60 e 70, na sua dimensão turística. Quando é que o filme colonial foi (também) ‘turístico’? Em que sentido é que estes filmes se destacavam (ou não) dos modelos que se faziam e mostravam na metrópole? De que forma o projecto turístico servia o projecto colonial? Trata-se de uma investigação em curso, que está a ser desenvolvida no âmbito do projecto “Atrás da câmara: práticas de visualidade e mobilidade no filme turístico português” (EXPL/IVCANT/ 1706/2013), financiado por fundos nacionais através da FCT/MCTES.