Alterações eletrolíticas no hipoadrenocorticismo canino: estudo de 10 casos clínicos

O Hipoadrenocorticismo é uma doença endócrina de ocorrência incomum no cão e deve-se, na maioria dos casos, à destruição imunomediada das glândulas adrenais. Esta doença é caracterizada pela deficiente produção de corticosteroides que, consequentemente, origina alterações em vários sistemas. Com o p...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Rodrigues, Ana Marta Castelão (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10437/8351
País:Portugal
Oai:oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/8351
Descrição
Resumo:O Hipoadrenocorticismo é uma doença endócrina de ocorrência incomum no cão e deve-se, na maioria dos casos, à destruição imunomediada das glândulas adrenais. Esta doença é caracterizada pela deficiente produção de corticosteroides que, consequentemente, origina alterações em vários sistemas. Com o presente trabalho pretendeu-se avaliar retrospectivamente a evolução dos valores eletrolíticos (sódio, potássio e cloro) ao longo do tratamento, em cães com hipoadrenocorticismo primário. Como objectivo secundário, pretendeu-se relacionar determinadas características intrínsecas, como a idade, a raça e o género com o aparecimento da doença. Para tal, procedeu-se à consulta das fichas clínicas de dez cães que foram diagnosticados com hipoadrenocorticismo em três centros de atendimento médico-veterinários. Os resultados obtidos com esta amostra são coincidentes com os apresentados em outros estudos, com uma maior prevalência da doença em fêmeas, com idades compreendidas entre os dois e os seis anos. As alterações mais frequentes apresentadas pelos cães envolvidos no estudo foram ao nível dos electrólitos (sódio, potássio, rácio Na/K) e dos parâmetros renais (creatinina e ureia). Ao nível da evolução do ionograma, 90% dos cães apresentou valores de sódio e potássio dentro dos valores de referência, em algum momento após início do tratamento. Este trabalho mostra a importância da realização de ionogramas periodicamente, de modo a controlar a evolução da doença e a garantir a medicação mais adequada às necessidades de cada doente.