O impacto do funcionamento executivo em jovens atletas de elite

Este estudo tem como objetivos principais: 1) Desenvolver um protocolo de performance neurocognitiva para avaliar diversas dimensões do funcionamento executivo em jovens atletas de alto rendimento; 2) Desenvolver uma matriz para avaliar o rendimento desportivo de um atleta baseado em indicadores “in...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Magalhães, Daniel Duarte Oliveira (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11328/3122
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.uportu.pt:11328/3122
Descrição
Resumo:Este estudo tem como objetivos principais: 1) Desenvolver um protocolo de performance neurocognitiva para avaliar diversas dimensões do funcionamento executivo em jovens atletas de alto rendimento; 2) Desenvolver uma matriz para avaliar o rendimento desportivo de um atleta baseado em indicadores “in vivo” de performance; 3) Relacionar os dados da performance neurocognitiva com o sucesso desportivo do atleta em situação real de jogo. Para tal recorreu-se neste estudo piloto a uma amostra de 5 jogadores de futebol de elite com idades compreendidas entre os 16 e 17 anos. Os atletas realizaram testes neuropsicológicos (Attention Network Test (ANT), Tower of London (TOL), Stop Signal Test (SST) e Rapid Visual Information Processing (RVIP) com o objetivo de estabelecer um perfil de funcionamento executivo dos atletas. Foi também desenvolvida uma grelha para aferir os comportamentos efetuados (i.e., índice de rendimento) por parte dos atletas em situação “in vivo” de jogo. Numa análise preliminar, os resultados obtidos da avaliação de performance neurocognitiva foram correlacionados com a grelha de índice de rendimento. Segundo os resultados obtidos, melhor capacidade inibitória (SST) está associada a um melhor desempenho desportivo, pese embora melhor desempenho desportivo também estivesse associado a um pior índice de rendimento está associado a uma pior capacidade de planeamento (TOL). Apesar de este ser um estudo piloto, e a generalização dos resultados ser muito limitada, podemos concluir que, pode haver uma especificidade de competências preditoras de rendimento desportivo.