Slow living : humanização da rua residencial

Face a uma sociedade contemporânea que vive em constante aceleração, num mundo frenético e atarefado, onde o tempo livre e as relações sociais deixam de fazer sentido, é emergente a mudança do modo de vida deste indivíduo moderno. O culto pela velocidade tem vindo a ser incutida à sociedade ao longo...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Vieira, Sónia Vasconcelos (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/3131
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3131
Descrição
Resumo:Face a uma sociedade contemporânea que vive em constante aceleração, num mundo frenético e atarefado, onde o tempo livre e as relações sociais deixam de fazer sentido, é emergente a mudança do modo de vida deste indivíduo moderno. O culto pela velocidade tem vindo a ser incutida à sociedade ao longo dos tempos e é no desenho urbano, que se reflecte estas mudanças do modus vivendi. Assim, estudamos a temática do Slow Living e o seu papel na cidade como alternativa a esta de vivência contemporânea, tendo em conta os motivos do seu aparecimento e de que forma pode influenciar a sociedade a abrandar. A cidade transmite essa necessidade de velocidade da sociedade e sua dependência pelo automóvel, desta forma, deparamo-nos com espaços públicos desumanizados. Tendo em conta a problemática vivencial da sociedade moderna e a falta de vivência nos espaços públicos, entendemos como é possível qualificá-lo, nomeadamente a rua residencial, para fomentar o slow living e com isso atrair as pessoas para o exterior público. Partindo deste entendimento estudamos soluções arquitectónicas que demonstram as possibilidades de uma intervenção slow no espaço público. Na continuação do estudo desta temática, propomos um ensaio projectual, numa cidade média Portuguesa, onde desenvolvemos um modelo de rua residencial slow capaz de sugerir às pessoas uma vivência mais equilibrada e consequentemente garantir um espaço humanizado da cidade.