Resumo: | São cada vez mais frequentes os estudos e relatórios que enfatizam a urgência de se tomarem medidas de proteção ambiental que salvaguardem os ecossistemas naturais e garantam a saúde humana. O sexto e mais recente relatório global ambiental publicado pela ONU (GEO, 2019) refere que a crescente urbanização do mundo pode ser encarada como uma oportunidade para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, enquanto é percorrido o caminho rumo às metas de ação climática. As cidades apresentam-se como espaços onde a sustentabilidade constitui e “constituirá um desafio cada vez maior em todos os domínios e onde o comportamento de cada um dos seus habitantes terá de estar em articulação com diversas políticas do nível municipal ao global” (FERREIRA, 2019, p. 10). Os eco-bairros pretendem ser uma resposta neste sentido, fazendo uso de uma gestão sustentável dos recursos, apostando em energias renováveis e nos recursos endógenos, acautelando a participação local nos processos de decisão, assim como em processos de sensibilização e educação ambiental Gomes, (2009), Martinez (2005), Belchior-Rocha (2015, 2018), Borga (2019). Ao incorporarem vários princípios da Sustentabilidade, os eco-bairros proporcionam qualidade de vida e em simultâneo o respeito pelos recursos naturais, privilegiando processos participativos na sua gestão, promovendo uma maior consciência coletiva sobre a sustentabilidade e adoção de práticas de preservação do espaço público, situação onde o Serviço Social pode e deve ter um contributo importante.
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