Explorar os efeitos de manipular o número de toques permitidos em jogadores do escalão de sub-9 durante jogos reduzidos

Este estudo teve como objetivo explorar os efeitos da manipulação do número de toques no desempenho de jogadores de futebol em jogos reduzidos. Participaram 20 jogadores (sub-9), que foram sujeitos a 3 condições experimentais: i) toques livres (LIVRE); ii) máximo de 2 toques (2T) e máximo de 1 toque...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Coutinho, Diogo (author)
Outros Autores: Gonçalves, Bruno (author), Santos, Sara (author), Travassos, Bruno (author), Folgado, Hugo (author), Sampaio, Jaime (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2022
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10174/30636
País:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/30636
Descrição
Resumo:Este estudo teve como objetivo explorar os efeitos da manipulação do número de toques no desempenho de jogadores de futebol em jogos reduzidos. Participaram 20 jogadores (sub-9), que foram sujeitos a 3 condições experimentais: i) toques livres (LIVRE); ii) máximo de 2 toques (2T) e máximo de 1 toque (1T). Os jogadores foram testados num jogo reduzido de GR+4vs4+GR, repetido ao longo de 6 sessões. Os sistemas de posicionamento global permitiram calcular variáveis táticas posicionais e variáveis de distância percorrida. As análises das ações técnicas foram obtidas através de vídeo. Os resultados revelaram uma diminuição da sincronização longitudinal e da área de exploração individual ao jogar com 1T (small effect size (ES)), face à condição LIVRE (small ES). Verificou-se ainda uma redução do ritmo de jogo e da distância percorrida a jogging com toques limitados (small to moderate ES). Na perspetiva técnica, houve um aumento dos passes com sucesso com toques limitados (small ES), mas também um aumento dos passes sem sucesso (small ES) e uma redução dos golos marcados (small ES). Jogar com toques limitados parece aumentar as exigências percetivas, conduzindo a adaptações no comportamento posicional e uma redução da carga física. Sendo o sucesso das ações e os golos fundamentais para o desenvolvimento da confiança numa fase inicial da formação, os treinadores devem considerar a periodicidade com que usam esta regra, porque pode inibir o desenvolvimento de habilidades fundamentais.