Resumo: | O comportamento electroquímico do TMP foi estudado mais uma vez. Foram feitos estudos para melhor compreender o mecanismo de redução do TMP, bem como a adsorção e interacção alguns catiões metálicos. Por último foram feitas análises de uma amostra comercial de TMP e estudos sobre a possibilidade de análise voltamétrica usando o carbono vítreo. Foram encontradas evidências de que a redução do TMP é um processo EC em transição entre quasi-reversível e irreversível. Durante o processo são transferidos 2 electrões e dois protões, o que demonstra que o processo é dependente do pH da solução. A adsorção do TMP no eléctrodo HMDE não segue uma isotérmica de Langmuir. Demonstra-se que há interacção entre as moléculas adsorvidas o que contraria aquela teoria. Foi determinada a concentração de máxima de moléculas de TMP na superfície do HMDE a pH 3,8 e 7,0. Os estudos do comportamento do TMP na presença do catião Cu(II) provam a formação de complexos entre estes dois compostos possivelmente na forma de Cu(I). Não foram encontradas evidências de interacção entre o TMP e outros catiões metálicos, nomeadamente o Zn(II), o Cd(II) e o Ni(II). O produto da oxidação do TMP fica depositado na superfície do eléctrodo de carbono vítreo, impedindo a continuação dos ensaios antes de limpar o eléctrodo. A limpeza da superfície do eléctrodo só foi conseguida por abrasão. Foram feitos ensaios para verificar a possibilidade de análise do TMP por LSV, DPV e SWV. Apesar de ser possível usar qualquer das técnicas, a análise a um xarope foi feita apenas por AdSV com determinação por SWV.
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