Intervenção precoce: Práticas e representações

Com o objetivo de se conhecer as práticas dos profissionais de Intervenção Precoce (I.P.) e analisar em que medida essas práticas coincidem com as representações das famílias, realizou-se o presente estudo que contou com a participação de uma profissional de I.P. e a mãe de uma criança que beneficia...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Martins, Rosa Manuela Faria (author)
Outros Autores: Carvalho, Olívia da Conceição (author), Pascoinho, João Carlos (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11328/2867
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.uportu.pt:11328/2867
Descrição
Resumo:Com o objetivo de se conhecer as práticas dos profissionais de Intervenção Precoce (I.P.) e analisar em que medida essas práticas coincidem com as representações das famílias, realizou-se o presente estudo que contou com a participação de uma profissional de I.P. e a mãe de uma criança que beneficia dos serviços prestados por essa mesma profissional. Trata-se de um estudo qualitativo de cariz compreensivo e interpretativo. Foi utilizado como instrumento de colheita de dados a entrevista semiestruturada. Os principais resultados mostram que as práticas dos profissionais de intervenção precoce não se distanciam das representações das famílias sobre essas mesmas práticas, podendo dizer-se, a partir do discurso das práticas e representações, que estamos perante uma profissional de I.P. experiente, com formação adequada, que adota na sua prática o saber-saber, saber-fazer e saber-ser, que centra a sua ação na família. Os resultados são congruentes com uma prática profissional próxima do estipulado pelos normativos portugueses para a Intervenção Precoce. A comunicação entre o profissional e a família é preferencialmente informal e nos discursos do sujeitos não é notória a existência de momentos específicos para tarefas de monitorização e avaliação conjunta do Plano Individual de Intervenção Precoce.