Resumo: | A redução da intensidade energética é tida como objectivo central das políticas energéticas para fazer face a desafios cruciais com que as economias se confrontam: maior segurança energética, competitividade e qualidade ambiental. Este trabalho estuda a influência das medidas de política energética implementadas pelos Estados-Membros da UE no comportamento da intensidade energética para o período 1995-2007. As fontes foram obtidas de diversas base de dados, entre outras, o MURE II, EUROSTAT e AMECO. Usando dados em painel, os diferentes testes sugerem a existência de correlação contemporânea, por essa razão foi usado o estimador Panel Corrected Standard Errors (PCSE). Os resultados indicam que as medidas de eficiência nos diferentes sectores (residencial, serviços, transportes e indústria) vão ao encontro dos objectivos pretendidos, redução da intensidade energética. A emissão de CO2 e o consumo de energia (petróleo, gás natural, nuclear e carvão) são igualmente indicadores que actuam na oscilação da intensidade energética, podendo o seu aumento afectar positivamente ou negativamente a variável explicada (intensidade energética). A discussão sobre a intensidade energética é ainda aprofundada incluindo-se as variáveis importação líquida de energia e o logaritmo de PIB.
|