Depois d’O Príncipe - As leituras de Isaiah Berlin, Raymond Aron e Maquiavel no seu tempo

Ao mesmo tempo em que Tomás More publicava a Utopia e Erasmo buscava o príncipe ideal, Maquiavel lançava o príncipe real na sua “verità effectuale”. Em vez da prudência, Maquiavel propõe a ‘astúcia’: a habilidade para conquistar ou defender o poder, usando a crueldade ou a perfídia nas doses estrita...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Colen, J. A. (author)
Outros Autores: Ferro, Pedro Rosa (author), Baião, António (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/55963
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/55963
Descrição
Resumo:Ao mesmo tempo em que Tomás More publicava a Utopia e Erasmo buscava o príncipe ideal, Maquiavel lançava o príncipe real na sua “verità effectuale”. Em vez da prudência, Maquiavel propõe a ‘astúcia’: a habilidade para conquistar ou defender o poder, usando a crueldade ou a perfídia nas doses estritamente necessárias manipulando as paixões dos homens. A sua leitura continuada nos últimos 500 anos não se deve exclusivamente à inovação da sua visão ou da sua metodologia face ao século XVI. Com efeito, a obra parece ter conseguido se tornar perene e atual em qualquer momento da vida política contemporânea. Examinamos as leituras que Raymond Aron e Isaiah Berlin fizeram do texto com o propósito de observar a contribuição que o pensador estudado pode dar para a solução de problemas da filosofia política relevantes no nosso próprio tempo.