Summary: | O rio Tejo foi, é, e será sempre, preponderante na consolidação de Lisboa. Uma cidade que viveu do rio, marcada por sucessivas transformações que ditaram aquilo que é a cidade dos dias de hoje. O trabalho de projeto prende-se, particularmente, no Aterro da Boavista um território que, com a construção da linha férrea (Lisboa/Cascais) acabou por se distanciar cada vez mais da cidade. A proposta de projeto apresentada tem como objetivo reintegrar esta parcela na cidade e com isso reavivar e aproximar a cidade do rio. Sustentada nos princípios de matéria e vazio, onde o vazio é encarado como uma ferramenta de trabalho enquanto gerador espacial, a proposta apresenta a requalificação e revitalização do espaço público, com o prolongamento do corredor verde para esta nova frente ribeirinha, promovendo a circulação pedonal e a dinamização do local com a construção de edificado. A norte da linha férrea, é proposto um polo residencial na Avenida 24 de Julho, a sul, uma escola de Artes Performativas e, sobre o Tejo um grande Auditório, tornando-se assim pontos atrativos nesta zona da cidade.
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