Summary: | O desporto de futuro e o futuro do desporto cria uma nova ordem libertando-se do traço estereotipado de uma ideia positivista, sacralizada pela previsibilidade causal para uma outra da imprevisibilidade caosal. Aqui, neste território dinâmico de oportunidades de superação, o fim conhecido do objetivo do desporto (re)ativa-se no processo interativo dos macromicro locais de ação do Homem, desporto. Diríamos que razão da imprevisibilidade emerge da imprevisibilidade da razão, cartografando uma paisagem fratal policromizada por um desporto indeterminado, não-linear, interdependente, impossível de prever o absoluto do «fim» pela radicalidade sensível das condições iniciais do «início». Neste lugar assimétrico de transformação, o caos penetra na ação, reconfigurando a causalidade em caosalidade, estendendo-se, de e para sítios nãodeterminados. Assim é a vida, assim é a prática desportiva, infinitamente rica de possibilidades e desafiadora fundamental da metamorfose auto-eco-organizativa do homem explorador que procura incessantemente a excelência de si através do desporto. Neste território efervescente, o Homem que joga, é um radical livre que iça a âncora do porto seguro do passado causal para navegar no mar dinâmico do devir, experimentando a caosalidade do não-limite do futuro aberto, ainda e sempre, relativizado na torrente dos instantes homeodinâmicos de realização no desporto.
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