Organização e desenvolvimento do mercado da floricultura e sua importância para a economia da região de Trás-os-Montes e Alto Douro

A floricultura transmontana é o objecto de estudo desta dissertação, através da qual se pretende identificar o estado actual da actividade recorrendo à análise externa e interna através da consulta documental e do estudo empírico, respectivamente. Para a sua prossecução analisou-se o meio sócio-econ...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fernandes, António (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2008
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/774
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/774
Descrição
Resumo:A floricultura transmontana é o objecto de estudo desta dissertação, através da qual se pretende identificar o estado actual da actividade recorrendo à análise externa e interna através da consulta documental e do estudo empírico, respectivamente. Para a sua prossecução analisou-se o meio sócio-económico que, para além do nível educacional baixo, mostrou a tendência da população relativamente ao envelhecimento, litoralização e concentração nos centros urbanos. A estrutura fundiária revelou caracterizar-se pela predominância da exploração por conta própria, pequena dimensão, grande fragmentação, baixo grau de mecanização e pequena importância da área regada. Por fim, as contas regionais provaram a importância que o sector primário ainda detém na região. Para a análise interna inquiriram-se 36 floricultores transmontanos através de um questionário administrado directamente. O estudo da floricultura na região de Trás-os-Montes e Alto Douro revelou o seu carácter inovador face aos sistemas tradicionais de agricultura a que não estará alheia a predominância de floricultores jovens com um grau de educação/formação e especialização elevados. Quanto à estrutura agrária, verifica-se que os problemas estruturais referidos não limitam o desenvolvimento da actividade. O mesmo não se pode dizer do clima que obriga ao uso de estufas, o que implica a existência de uma estrutura de custos fixos mais pesada. Apesar do forte crescimento, assente na penetração de mercado, e das boas perspectivas de desenvolvimento, a actividade é condicionada pela excessiva dependência de empresas espanholas que intervêm na formação do preço, quer dos produtos florícolas, quer das matérias-primas, limitando, irremediavelmente, a rentabilidade, a competitividade e a gestão da actividade.