Saúde, autoperceção do envelhecimento e felicidade em pessoas mais velhas

Neste estudo pretendeu-se analisar as relações entre a saúde, autoperceção do envelhecimento com os modelos de felicidade: satisfação com a vida, felicidade hedónica e felicidade eudaimónica. Utilizou-se uma amostra de conveniência, constituída por 117 participantes com 65 anos ou mais. Os participa...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rato, Pedro Jorge Rodrigues Moreira (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10437/9561
Country:Portugal
Oai:oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/9561
Description
Summary:Neste estudo pretendeu-se analisar as relações entre a saúde, autoperceção do envelhecimento com os modelos de felicidade: satisfação com a vida, felicidade hedónica e felicidade eudaimónica. Utilizou-se uma amostra de conveniência, constituída por 117 participantes com 65 anos ou mais. Os participantes responderam a um questionário de dados sociodemográficos, realizaram um teste de rastreio cognitivo (MoCA), Questionário Saúde Autoavaliada, Escala Autoperceção do Envelhecimento, Escala Satisfação com a Vida, Escala Felicidade Hedónica e Eudaimónica (HEMA). Análise dos resultados possibilitou inferir que não existiram diferenças estatisticamente significativas entre os géneros, relativamente aos três modelos de felicidade e à autoperceção do envelhecimento, mostrando que a média entre os homens e as mulheres foi igual, no entanto, na saúde autoavaliada verificaram-se diferenças significativas, os níveis de saúde autoavaliada dos homens foi mais baixo comparativamente com as mulheres. Análise dos preditores demonstrou que a saúde autoavaliada, foi determinada positivamente pela felicidade hedónica, enquanto a autoperceção do envelhecimento foi determinada positivamente pela felicidade eudaimónica e satisfação com a vida. No âmbito do envelhecimento com sucesso, este estudo demonstra a contribuição das experiências positivas e de felicidade, evidenciando a importância da existência de programas sociais e clínicos potenciadores de bem-estar.