| Resumo: | A agricultura biol?gica, como agricultura sustent?vel, ? apresentada na atualidade como uma das apostas da economia portuguesa. Nos ?ltimos anos, observa-se que o consumo e produ??o de alimentos biol?gicos t?m vindo a aumentar quer em Portugal como na Europa. Assim ? pertinente contribuir para a an?lise do perfil do consumidor portugu?s, por forma a auxiliar os produtores no seu processo de decis?o, com vista ? satisfa??o do consumidor. O objetivo geral deste trabalho passou por identificar o consumidor portugu?s quanto ?s caracter?sticas sociodemogr?ficas, locais e frequ?ncia de consumo e compreender os aspetos considerados limitadores para a aquisi??o e divulga??o dos produtos. Na elabora??o deste trabalho foi realizada uma revis?o bibliogr?fica sobre as diversas teorias de consumo desde os antecedentes at? ?s sociedades modernas, abordando tamb?m o movimento da agricultura biol?gica e seus conceitos, culminando na an?lise dos diversos resultados estat?sticos na Europa e mais particularmente em Portugal. A cria??o de portal online foi o meio utilizado para disponibiliza??o e divulga??o do inqu?rito, em novembro de 2012. Foram submetidos a an?lise 271 inqu?ritos. Observou-se que cerca de 54% dos inquiridos eram consumidores de alimentos biol?gicos. Verificou-se que o h?bito de consumo era recente e denotou-se uma ligeira preval?ncia do g?nero feminino. Constatou-se que a maioria dos consumidores pertencia ao grupo et?rio entre os 20 e 49 anos; viviam em centros urbanos, em fam?lias formadas por casais com filhos; detinham um elevado n?vel acad?mico e eram trabalhadores por conta de outrem. No que concerne ? frequ?ncia de consumo, dividiam-se entre a semanal ou mensal, com aquisi??o diretamente ao produtor, em mercados locais ou em lojas especializadas. Como fatores limitadores foram referenciados maioritariamente os custos dos alimentos, a falta de divulga??o e procura, o pouco interesse das grandes superf?cies, a dificuldade em encontrar, assim como o fraco apoio das entidades respons?veis. Os resultados observados refor?am pesquisas anteriores de ?mbito portugu?s, n?o se denotando desvios significativos no padr?o global.
|
|---|