Restaurar para renovar na Évora do século XIX

A prática do restauro monumental em Évora no século XIX é demonstrativa como esta foi uma atividade de complexa pluralidade metodológica, cujos objetivos ultrapassaram frequentemente a simples conservação da estrutura e dos elementos arquitetónicos ou a recuperação de um pretenso estilo artístico pu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues, Paulo S (author)
Other Authors: Matos, Ana Cardoso de (author)
Format: article
Language:por
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/6517
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/6517
Description
Summary:A prática do restauro monumental em Évora no século XIX é demonstrativa como esta foi uma atividade de complexa pluralidade metodológica, cujos objetivos ultrapassaram frequentemente a simples conservação da estrutura e dos elementos arquitetónicos ou a recuperação de um pretenso estilo artístico puro e original. Implicaram também uma intervenção mais profunda e abrangente, de adaptação do espaço dos monumentos a novas funcionalidades, em consonância com as necessidades funcionais do presente, ou incluindo a modernização e o arranjo estético das áreas urbanas em que estavam inseridos. Assim sucedeu com o templo romano e a regularização e arborização da área em redor, com o restauro da Igreja de São Francisco e a remodelação da Galeria das Damas, ou com o Aqueduto da Água da Prata. Em todos estes exemplos, o restauro arquitetónico foi parte integrante do processo de renovação urbana de algumas zonas da cidade a partir da Regeneração.