Resumo: | A raça ovina Churra do Campo derivou dos primitivos ovinos do tronco ibérico-pirenaico que povoaram todo o norte montanhoso da Península Ibérica. É uma raça de pequena corpulência (elipométrico e brevilíneo) (12). Em 1972, representava 2,6 % do total ovino nacional, (62.215 cabeças (4)). Em 1987, a sua população estaria reduzida a metade, entre 30.000 a 40.000 cabeças (DGP, 1987 cit. por (4)). 2 anos depois, após uma avaliação cuidada por parte da Direcção Geral de Pecuária, parece estar apenas restrita a 400 animais. Em 1997/8, a Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior decidiu adquirir um pequeno conjunto de animais como tentativa de criar um núcleo de recuperação da raça, criando um efectivo de 16 fêmeas e 3 machos (4). Em 2004, segundo o relatório do INIAP (8) a raça estava considerada como extinta. Em Projecto Transfronteiriço, ao abrigo do programa INTERREG III – Rotas da Transumância, a Câmara Municipal de Penamacor (CMP) em parceria com a Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESACB) fizeram um esforço para recuperar animais ainda existentes em rebanhos dispersos e em 2007 foram criadas as condições para implementar o Livro Genealógico (L.G.) da raça Churra do Campo.
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