Os Adidos de Defesa: diplomacia económica e necessidades das Forças Armadas

O fim da Guerra Fria proporcionou um novo ambiente de segurança e uma abordagem mais abrangente à cooperação de natureza militar entre Estados. Nos últimos anos, essa cooperação evoluiu passando a designar-se cooperação de defesa, juntando atores militares e não-militares, e abrangendo novos domínio...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Silva, Paulo (author)
Formato: other
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.26/24542
País:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/24542
Descrição
Resumo:O fim da Guerra Fria proporcionou um novo ambiente de segurança e uma abordagem mais abrangente à cooperação de natureza militar entre Estados. Nos últimos anos, essa cooperação evoluiu passando a designar-se cooperação de defesa, juntando atores militares e não-militares, e abrangendo novos domínios, tal como a economia de defesa. O adido de defesa, enquanto representante das suas Forças Armadas, integrado da missão diplomática que representa o seu país no estrangeiro, é igualmente o representante de toda a estrutura de defesa, sendo, por isso, chamado a desenvolver também atividades não militares, tal como a promoção no estrangeiro da Base Tecnológica e Industrial de Defesa dos seu país. A definição da rede de adidos de defesa terá, pois, de se enquadrar nas orientações políticas e estratégicas da defesa, e procurar responder quer às novas, quer às tradiciobais necessidades das Forças Armadas associadas à cooperação militar e de defesa. Assim, analisou-se o atual dispositivo de adidos de defesa nacional, constituído por 15 adidos residentes os quais acumulam outros 24 países na condição de adidos não residentes. Como resultado da investigação, apresentam-se contributos para tornar o dispositivo de adidos mais equilibrado e otimizado. Abstract: The end of the Cold War provided a new security environment and a more comprehensive approach to military cooperation between states. In recent years, such cooperation has evolved into defense cooperation, bringing together military and new nonmilitary actors, and covering new areas such as defense economy. The defense attaché, as a representative of his Armed Forces, integrated in the diplomatic mission that represents his country abroad, is also the representative of the entire defense structure of his country. Likewise, he is called upon to develop non-military activities, such as the promotion abroad of his country's Defense Technology and Industrial Base. The definition of the network of defense attachés will therefore have to fit into the political and strategic guidelines of defense and seek to respond to the traditional needs of the Armed Forces associated with military and defense cooperation with other countries. Thus, the current national attachés network system was analyzed, consisting of 15 resident attachés who accumulate 24 other countries as non-resident attachés. As a result of the research, contributions are made to make the attaches network system more balanced and optimized.