Resumo: | Resumo da tese: Introdução: Nos últimos 20 anos o interesse na patofísiologia e tipo de atitude do profissional de saúde perante a dispepsia têm vindo a aumentar. Verifica-se que 1 a 9% dos doentes que procuram clinicos gerais têm dispepsia, sendo esta ainda responsável pela maior fatia das consultas de Gastrenterologia, com 20 a 40% do total. Afecta 25% da população dos Estados Unidos, 20-41% dos ingleses e escoceses adultos, 25-30% dos noruegueses, 30-35% dos suecos e 10-15% dos dinamarqueses. Mas, afinal, o que é a dispepsia? Esta palavra deriva do grego e significa, literalmente, "má digestão". No entanto, este não é o seu significado clínico. Ao longo dos anos, várias definições foram propostas, muitas delas contraditórias, de modo a exprimir o significado clínico de dispepsia. De forma a uniformizar os termos usados e facilitar o desenho de estudos, suas conclusões e comparações, um comité internacional, com vários investigadores de todo o mundo, especialistas nesta área, reuniu-se em Roma, em 1991, para chegar a um consenso (Talley e colaboradores 1991). Em 1998, o comité de Roma voltou a reunir de modo a actualizar as definições preconizadas sete anos antes. Assim, e segundo as conclusões desta última reunião, dispepsia (....))
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