Avaliação do impacto da nova diretiva da contabilidade no processo de consolidação de contas

A Diretiva 2013/34/UE apresenta um conjunto de opções que deixam aos Estados-Membros uma significativa margem de discricionariedade no processo de transposição para a legislação nacional. Deste modo, o presente estudo visa analisar o impacto da flexibilidade desta Diretiva, no processo de consolidaç...

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Bibliographic Details
Main Author: Silva, Carolina Raquel Afonso Góis da (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.14/21596
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/21596
Description
Summary:A Diretiva 2013/34/UE apresenta um conjunto de opções que deixam aos Estados-Membros uma significativa margem de discricionariedade no processo de transposição para a legislação nacional. Deste modo, o presente estudo visa analisar o impacto da flexibilidade desta Diretiva, no processo de consolidação de contas de grupos com filiais localizadas em diversos países da União Europeia. Para tal, a metodologia utilizada é um estudo de caso sobre um grupo de sociedades que, por confidencialidade, será designado por Grupo X. Inicialmente é apresentada uma revisão de literatura sobre o processo de harmonização contabilística na União Europeia, destacando-se a 4ª Diretiva, a 7ª Diretiva e o Regulamento (CE) 1606/2002. Numa segunda fase, é realizada uma análise à flexibilidade da Diretiva 2013/34/UE, bem como, uma comparação com as normas internacionais do IASB. A última parte da dissertação é o estudo de caso, onde serão analisadas as principais disposições da Diretiva que irão afetar o processo de consolidação do Grupo X, no que respeita ao alinhamento de políticas contabilísticas e de critérios de mensuração, entre empresas do grupo. O estudo evidencia que a Diretiva implicará um esforço adicional para garantir a uniformização de políticas e critérios entre empresas do grupo. Paralelamente, há evidências de que a comparabilidade das demonstrações financeiras na União Europeia não está assegurada. Deste modo, os objetivos da Diretiva, no sentido de simplificar procedimentos e melhorar a comparabilidade da informação financeira não foram alcançados.