Summary: | Vários autores, num passado recente, têm procurado justificar a presença do ensino das artes no currículo oficial dos ensinos básico e secundário. São justificativas racionais que procuram, desde várias perspectivas, defender a presença e o papel das artes no currículo oficial escolar da educação não superior. No entanto, num mundo multipolar e globalizado que é cada vez mais o nosso, outras formas de racionalidade podem ser utilizadas. Isto se pensarmos no quadro de uma política educativa que olhe para a educação como um biólogo olha para uma floresta e, mais do uma única árvore, veja uma teia complexa e viva de relações e interdependências. Os elevados números referentes ao valor gerado pelas chamadas indústrias culturais, nas economias avançadas do mundo, acrescentam mais uma racionalidade para defender a presença (e reforço) das artes no currículo num tempo em que a economia, tem marcado, de forma crescente, o debate político contemporâneo
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