A crítica da comunicação midiática no romance: de Eça de Queirós a Saramago

A atividade de escritor insere-se na vida cultural e social da sua época. A partir do século XIX, o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa criaram um novo contexto para a produção literária no âmbito da indústria cultural, ocasionando atitudes que oscilavam entre a contaminação e a rejeiç...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Grossegesse, Orlando (author)
Formato: conferencePaper
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/59230
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/59230
Descrição
Resumo:A atividade de escritor insere-se na vida cultural e social da sua época. A partir do século XIX, o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa criaram um novo contexto para a produção literária no âmbito da indústria cultural, ocasionando atitudes que oscilavam entre a contaminação e a rejeição. É a partir deste momento que a escrita literária entra também em diálogo com os jornais e, posteriormente, com a rádio, a cinematografia e a televisão. No âmbito desse diálogo, a literatura exerce muitas vezes uma crítica dos efeitos políticos e sociais provocados pela comunicação midiática. É sob esta perspectiva duma pedagogia da mídia que abordaremos duas obras canônicas da literatura portuguesa, Os Maias (1888) e O ano da morte de Ricardo Reis (1984).