Resumo: | A criatividade desempenha um papel importante nas organizações, e os líderes procuram formas de facilitá-la e encorajá-la junto dos seus colaboradores. A literatura temse debruçado, maioritariamente, na criatividade enquanto resultado, descurando o processo criativo e o envolvimento no mesmo. Contudo, revela-se importante compreender o envolvimento no processo criativo (EPC) dos colaboradores, para se promover a criatividade e assim garantir a subsistência das organizações. Perante a importância que o EPC representa nas organizações, esta dissertação pretende mostrar a influência de alguns fatores individuais (orientação para a aprendizagem, autoeficácia criativa e identificação relacional) e contextuais (liderança transformacional e clima de segurança psicológica) no mesmo. O modelo de investigação foi testado a partir de uma amostra de 316 colaboradores entre os 19 e os 64 anos, de diversos setores de atividade, em Portugal. Os resultados obtidos confirmam a maioria das hipóteses do estudo, refutando apenas uma. Confirmou-se a existência de uma relação significativa entre a liderança transformacional e o EPC, e entre a orientação para a aprendizagem (OA) e o EPC. Além disso, conclui-se que a autoeficácia criativa e o clima de segurança psicológica medeiam a relação entre liderança transformacional-EPC, e a relação entre OA-EPC é mediada pela autoeficácia criativa. Por outro lado, não se confirmou que a identificação relacional seja mediadora da relação entre liderança transformacional-EPC
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