Controlo de Sclerotinia homoeocarpa em relva com compostos orgânicos

Os relvados são suscetíveis a doenças causadas por fungos, sendo Sclerotinia homoeocarpa um dos que causa maiores prejuízos em muitos países. A compostagem permite a valorização e tratamento de resíduos orgânicos, originando compostos com aplicações agrícolas, nomeadamente para controlo de doenças c...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Coelho,Luísa (author)
Outros Autores: Dionísio,Lídia (author), Guerrero,Carlos (author), Reis,Mário (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2018000500017
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0871-018X2018000500017
Descrição
Resumo:Os relvados são suscetíveis a doenças causadas por fungos, sendo Sclerotinia homoeocarpa um dos que causa maiores prejuízos em muitos países. A compostagem permite a valorização e tratamento de resíduos orgânicos, originando compostos com aplicações agrícolas, nomeadamente para controlo de doenças causadas por patogénicos do solo. Produziram-se dois compostos, designados P1 e P2, por compostagem de resíduos agroindustriais, em pilhas com arejamento por reviramento. Desde o final da fase termofílica até ao final dos processos de compostagem recolheram-se amostras onde se isolaram e identificaram fungos presentes em ambos os compostos. Dos isolados, 26 apresentaram potencial antagonista, sendo 12 provenientes de P1 e 14 de P2. Realizaram-se ensaios in vitro, pelo método de confrontação direta, para avaliar a capacidade antagonista destes fungos para S. homoeocarpa. Doze dos isolados, dos géneros Trichoderma, Fusarium e Bionectria, impediram o crescimento de S. homoeocarpa, com taxas de inibição entre 52 e 68%. Os compostos obtidos foram também testados, in vivo, em relva (Agrostis stolonifera L.) cultivada em vaso. No cultivo em vaso, usando os compostos como substratos, verificou-se redução da área de relva afetada pela doença, principalmente em P2. Os compostos testados controlaram S. homoeocarpa tanto in vitro como em vaso destacando-se o composto P2.