Osteossíntese de fraturas diafisárias de tíbia com fixação externa: caraterização em canídeos e felídeos

A cicatrização óssea e o tempo decorrido até à união dos fragmentos de uma fratura dependem de múltiplos fatores. A presente dissertação consta de um estudo retrospetivo baseado numa amostra de 47 animais, cujo objetivo passa por tentar caraterizar os fatores que possam influenciar a cicatrização ós...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Franco, Susana de Jesus Silva (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10437/5352
País:Portugal
Oai:oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/5352
Descrição
Resumo:A cicatrização óssea e o tempo decorrido até à união dos fragmentos de uma fratura dependem de múltiplos fatores. A presente dissertação consta de um estudo retrospetivo baseado numa amostra de 47 animais, cujo objetivo passa por tentar caraterizar os fatores que possam influenciar a cicatrização óssea em fraturas de tíbia com a técnica de fixação externa em canídeos e felídeos. A população foi analisada e distribuída segundo parâmetros intrínsecos, (espécie, o género, a raça e a idade) e extrínsecos (peso, a causa de fratura, a exposição do foco de fratura, o tipo de fratura, o tempo da lesão á cirurgia e o tempo de cicatrização óssea). Da análise observou-se que estas fraturas afetaram mais canídeos do sexo feminino, felídeos do sexo masculino e animais de idades mais jovens. Os acidentes rodoviários tiveram uma maior incidência em canídeos (72.4%), e o trauma por queda em felídeos (55.6%). Conclui-se que as fraturas fechadas e comunitiva foram as mais frequentes nas duas espécies. Na sequência da análise estatística de relação do tempo de cicatrização óssea com as variáveis utilizadas, constatou-se que, apenas a idade e o tempo decorrido desde a lesão à cirurgia mostraram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05), podendo concluir-se que estas podem influenciar o tempo de cicatrização óssea.