Requintar as refeições na primeira metade do século XIX: as louças do tenente-general Luís Inácio Xavier Palmeirim

A relevância das porcelanas e de outras cerâmicas enquanto símbolo de estatuto social surge acompanhada pela posse de objectos de prataria e de vidros, enquadrando-se num contexto de refinamento de gestos e atitudes, facto que a sociedade oitocentista vivenciou com particular intensidade. Entre 1815...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sousa, Gonçalo de Vasconcelos e (author)
Format: bookPart
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.14/23219
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/23219
Description
Summary:A relevância das porcelanas e de outras cerâmicas enquanto símbolo de estatuto social surge acompanhada pela posse de objectos de prataria e de vidros, enquadrando-se num contexto de refinamento de gestos e atitudes, facto que a sociedade oitocentista vivenciou com particular intensidade. Entre 1815 e 1817, o tenente-general Luís Inácio Xavier Palmeirim adquiriu um conjunto de aparelhos de mesa de jantar, cujo conhecimento nos é dado através de documentos minuciosos do seu arquivo. Neste contexto, salienta-se a encomenda em Macau de um serviço de mesa com várias centenas de peças, efectuada a partir do Rio de Janeiro. Realizada em duas fases, esta aquisição surge acompanhada por pormenores formais e decorativos das porcelanas, que a transformam numa fonte importante para o conhecimento do mercado asiático de bens de luxo neste primeiro quartel do século XIX.