Perceção de qualidade de vida no trabalho: um estudo aplicado a trabalhadores de empresas intensivas em tecnologia

Os valores alarmantes do declínio do bem-estar físico e psicológico das populações, nas últimas décadas, têm gerado preocupação de investigadores e organismos internacionais. Visto ser no local de trabalho onde passamos a maior parte do tempo, a qualidade de vida no trabalho merece especial atenção...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sadio, Rita de Brito Coutel dos Santos (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/23536
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/23536
Description
Summary:Os valores alarmantes do declínio do bem-estar físico e psicológico das populações, nas últimas décadas, têm gerado preocupação de investigadores e organismos internacionais. Visto ser no local de trabalho onde passamos a maior parte do tempo, a qualidade de vida no trabalho merece especial atenção das organizações e poderes públicos. O objetivo deste estudo empírico, de caráter exploratório, é identificar quais as práticas de qualidade de vida no trabalho mais valorizadas pelos trabalhadores de empresas intensivas em tecnologia. Adicionalmente são também averiguadas as diferenças de importância, atribuídas a cada uma das práticas considerando: as gerações (X e Y), o género, a situação familiar (com ou sem filhos) e nacionalidade. O estudo tem por base uma amostra de conveniência de 202 trabalhadores de empresas, intensivas em tecnologia. O questionário, para a recolha de dados, é composto por 63 itens, em forma de afirmação, agrupados em 6 dimensões da qualidade de vida no trabalho e 2 questões abertas. Os resultados mostram que as práticas relacionadas com as relações sociais e justiça, assim como o equilíbrio entre o trabalho e vida pessoal são as mais valorizadas pelos trabalhadores. Verifica-se também que as relações sociais e de justiça, assim como a progressão de carreira, remuneração e reconhecimento são mais valorizadas pela geração Y ("Millennials") do que pela geração X (Xers). De salientar ainda a elevada importância para a qualidade de vida no trabalho destes trabalhadores, da flexibilidade e do teletrabalho.