Artes performativas nos serviços educativos das redes culturais: A programação para idosos

Este artigo apresenta um estudo concluído em 2014 no âmbito do Mestrado em Educação Artística – especialização em Teatro na Educação, focado na identificação e análise de atividades em artes performativas desenvolvidas para idosos, num total de 323 serviços educativos da Rede Nacional de Teatros e C...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Dias, Sónia (author)
Outros Autores: Falcão, Miguel (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.21/12013
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipl.pt:10400.21/12013
Descrição
Resumo:Este artigo apresenta um estudo concluído em 2014 no âmbito do Mestrado em Educação Artística – especialização em Teatro na Educação, focado na identificação e análise de atividades em artes performativas desenvolvidas para idosos, num total de 323 serviços educativos da Rede Nacional de Teatros e Cineteatros, da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e da Rede Portuguesa de Museus. Vários autores (Fonseca, 2006; Simões, 2006) têm defendido a necessidade de promoção de um envelhecimento ativo, tanto mais que a população portuguesa se encontra num processo insuficiente de renovação de gerações devido a baixas taxas de natalidade (INE, 2012). As redes culturais e os respetivos serviços educativos constituem-se como importantes estruturas de integração de idosos. Daqui resultou o interesse de fazer um levantamento da programação em artes performativas nos diferentes espaços culturais, tendo em conta também o papel que um serviço educativo pode ter na educação artística dos idosos. O estudo seguiu uma metodologia qualitativa, tendo os dados sido recolhidos e tratados através de pesquisa e análise documental, bem como de questionário de resposta aberta sujeito a tratamento estatístico e a análise de conteúdo. Entre os resultados obtidos, foi possível verificar que as atividades em artes performativas – e particularmente em teatro – preenchem uma parte reduzida das programações dos serviços educativos das instituições das redes culturais, ainda que a dimensão inclusiva surja como uma área privilegiada.