Tornar-se pai ou mãe: o desenvolvimento do processo parental

De entre as transições que o sistema familiar enfrenta, a transição para a parentalidade é considerada como uma das mais dramáticas e intensas. Acresce complexificação ao sistema familiar e requer reorganização de identidades e papéis. Este estudo procurou compreender como se desenvolve a transição...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Martins, Cristina Araújo (author)
Outros Autores: Abreu, Wilson Jorge Correia Pinto de (author), Figueiredo, Maria do Céu Aguiar Barbieri de (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/49578
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/49578
Descrição
Resumo:De entre as transições que o sistema familiar enfrenta, a transição para a parentalidade é considerada como uma das mais dramáticas e intensas. Acresce complexificação ao sistema familiar e requer reorganização de identidades e papéis. Este estudo procurou compreender como se desenvolve a transição para o exercício da parentalidade durante o primeiro ano de vida da criança, através do recurso à Grounded Theory e entrevistas semiestruturadas (total de 75), complementadas com observação, em cinco momentos de colheita de dados. A teoria explicativa emergente evidencia o tornar-se pai ou mãe como complexo processo de transformação identitária que ocorre em contínua interação com múltiplos sistemas interrelacionados e sobreleva a temporalidade da condição parental. A metodologia adotada no estudo possibilitou a compreensão da natureza psicossocial do fenómeno parentalidade, produzindo conhecimento que se constitui como ponto de reflexão e sensibilização para a mudança e inovação dos contextos de prática de enfermagem com famílias.