Resumo: | Face à tendência e apetência pós-moderna em se banalizar o banal, creio que a posição mais salvífica para superar a mediocridade mediática é a paradoxal e própria desbanalização. Como? Através do fomento de atitudes críticas sobre os valores sociais mais essenciais, preservando uma cultura que nunca pode ser mercadoria popular das massas, como defendeu a Escola de Frankfurt. Por conseguinte, proponho, com este artigo, relevar os principais critérios mediáticos para a compreensão de sociedades atuais que vivem e dependem de idolatrias populares, banais e instantâneas e interpretar as implicações das designadas novas tecnologias da comunicação para o culto de privacidades e celebridades cada vez mais globalizadas, mas imediatas e efémeras.
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