Summary: | O cancro oral é a forma mais comum de cancro da cabeça e pescoço, causando milhares de mortes em todo o mundo. É o sexto cancro mais comum a nível mundial, sendo que mais de 90% dos casos apresentam-se como Carcinoma Espino-Celular. A prevenção e o rastreio de cancro oral são fundamentais, na medida em que, o diagnóstico precoce leva a um tratamento menos agressivo, melhorando a qualidade de vida destes pacientes, bem como a taxa de sobrevivência. A inspeção clínica intra e extra-oral, com observação a luz branca e palpação, continua a ser o padrão para o rastreio do cancro oral. Contudo, existem atualmente várias tecnologias que ajudam os clínicos na deteção e distinção das lesões orais, nomeadamente lesões malignas e potencialmente malignas. Nesta revisão bibliográfica são abordadas as técnicas auxiliares de diagnóstico de quimiluminescência por ViziLite® e de autofluorescência por VELscope®, revelando a sua importância na deteção de lesões na mucosa oral, mas também a baixa especificidade destas técnicas na distinção entre lesões benignas e lesões malignas/potencialmente malignas.
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