Pastoreio em comparação com outros sistemas de manutenção do solo em olival de sequeiro

A gestão do solo em pomares tem implicações ao nível da sustentabilidade do sistema de produção, uma vez que condiciona aspetos como a erosão e o teor de matéria orgânica do solo e a biodiversidade funcional. Tem também sido demonstrado que a forma como se gere o solo pode influenciar de forma signi...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Makilutila, Matembele (author)
Other Authors: Arrobas, Margarida (author), Ferreira, Isabel Q. (author), Rodrigues, M.A. (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/15547
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/15547
Description
Summary:A gestão do solo em pomares tem implicações ao nível da sustentabilidade do sistema de produção, uma vez que condiciona aspetos como a erosão e o teor de matéria orgânica do solo e a biodiversidade funcional. Tem também sido demonstrado que a forma como se gere o solo pode influenciar de forma significativa o estado nutricional das árvores ea produção. Em 2001 foi instalado um ensaio em Bragança em olival de sequeiro com três sistemas de gestão do solo: mobilização tradicional com escarificador; aplicação de herbicida pós-emergência (glifosato); e vegetação natural gerida com pastoreio. Onze anos após o início da experiência, parâmetros relevantes de fertilidade do solo estavam em melhor nível no talhão mantido com pastoreio mas a produção acumulada foi significativamente mais elevada no talhão gerido com herbicida. A maior tolerância com vegetação herbácea no talhão pastoreado terá incrementado os parâmetros de fertilidade do solo mas reduzido a produtividade devido à maior competição pela água. Em 2012 alterou-se a posição dos talhões. O talhao gerido com herbicida foi transformado em pastagem e o talhâo gerido com pastoreio passou a ser gerido com glifosato. O talhâo mobilizado manteve-se o mesmo. Após cinco colheitas (2012-2016), a produção acumulada média foi mais elevada no novo talhao com herbicida (110,2 kg/árvore), seguida do talhão pastoreado (105,9 kg/árvore) e por último do talhão mobilizado (97, 4 kg/árvore), embora estas diferenças ainda não tenham significado estatístico. Os resultados da análise foliar também ainda não revelaram diferenças significativas entre tratamentos.