Fernando Távora : tradição e modernidade

Na presente dissertação abordamos momentos particulares do percurso de Fernando Távora, enquanto elemento fundamental na arquitectura portuguesa da segunda metade do século XX, com o objectivo de melhor compreender os intrínsecos alicerces da arquitectura. O percurso de Fernando Távora foi aqui divi...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Cunha, David Alexandre dos Santos, 1989- (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/2763
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/2763
Descrição
Resumo:Na presente dissertação abordamos momentos particulares do percurso de Fernando Távora, enquanto elemento fundamental na arquitectura portuguesa da segunda metade do século XX, com o objectivo de melhor compreender os intrínsecos alicerces da arquitectura. O percurso de Fernando Távora foi aqui dividido em três momentos: em “O Problema da Casa Portuguesa”, como primeiro “manifesto” arquitectónico, ainda que de carácter teórico, Távora assinala a importância do estudo das nossas condições e circunstâncias, da nossa arquitectura passada e popular e da articulação entre os valores tradicionais e os modernos; o segundo momento, “Da ODAM ao Team 10”, a par da ruptura moderna nos anos 50, marca a passagem de uma inicial atitude modernista para uma arquitectura que articula os diferentes valores, correlacionando, a partir deste momento, o seu posicionamento teórico e prático; o terceiro e último momento, “O Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa”, constitui-se como confirmação prática do que afirmara em 1945, sobre o necessário estudo do nosso país e da nossa arquitectura. Nas “Referências Arquitectónicas” apresentadas distinguem-se duas atitudes: no Pavilhão de Ténis da Quinta da Conceição, em Matosinhos (1956-1960), Távora articula os valores da tradição construtiva portuguesa e os valores das referências modernas internacionais; por outro lado, a Casa da Quinta da Cavada, em Guimarães (1989-1990), e a Casa dos 24, no Porto (1995-2003), representam, na fase madura de Távora, o alicerçar da Arquitectura na Terra e no Homem, na procura da intemporalidade.