Resumo: | O presente trabalho constitui um estudo sobre a reabilitação e regeneração de centros históricos no interior do país; para tal, foram escolhidas duas cidades onde se procura inovar, criar melhores condições de vida para os habitantes e atrair novos habitantes, apoiando-se ambas sempre nas suas raízes, origens e património. A escolha das cidades de Viseu e de Guimarães deveu-se não só às características acima referidas, mas essencialmente ao facto de estas cidades se encontrarem em fases de intervenção diferentes. A cidade de Viseu ainda se encontra em processo de intervenção, enquanto que a cidade de Guimarães pode ser apelidada de um caso consolidado de sucesso, onde actualmente se procede essencialmente à manutenção do seu Centro Histórico. Viseu possui como objectivo, a médio prazo, ver o seu Centro Histórico reconhecido como Património Mundial da UNESCO, algo que Guimarães já conquistou no ano de 2001. De modo a dinamizar o Interior de Portugal é necessário intervir e resolver os actuais problemas dos Centros Históricos destas cidades, de maneira a devolver-lhes a sua glória passada. Independentemente de todas as cidades possuírem características únicas e problemas próprios, podemos encontrar, a nível de problemáticas, um padrão nos Centros Históricos, em particular no Interior do país. Deste modo, pode conclui-se ser de uma enorme relevância analisar e estudar esta temática, recorrendo-se para tal à analise e comparação destas duas cidades, em fases diferentes de intervenção e acção, de maneira a poderem ser aplicadas e realizadas medidas similares a estes dois casos noutras cidades do Interior, que se encontrem em fases muito embrionárias de actuação nos seus Centros Históricos.
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