Resumo: | Introdução: Vários procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos têm sido propostos como tratamentos coadjuvantes em ortodontia, com o objetivo de acelerar o movimento dentário ortodôntico, ou seja, diminuir o tempo de tratamento. Objetivos: Verificar e comparar a eficácia das técnicas cirúrgicas e não-cirúrgicas na aceleração do movimento dentário, analisando e sua aplicabilidade clínica no tratamento ortodôntico. Materiais e Método: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e Cochrane Library utilizando combinações de palavras-chave e termos MeSH de interesse no tema, sem aplicação de limite temporal e cingindo a pesquisa a publicações em inglês. Este método resultou na inclusão de 66 artigos na presente revisão sistemática. Resultados: A corticotomia foi a técnica cirúrgica que demonstrou maior potencial para acelerar o movimento dentário em contexto clínico. No entanto, trata-se de uma técnica invasiva que causa dor e desconforto. No que respeita às técnicas não-cirúrgicas, a vibração e fotobiomodulação apresentam-se como as técnicas mais promissoras por serem menos invasivas e apresentarem resultados satisfatórios na aceleração do movimento dentário. Conclusão: A enorme variabilidade de protocolos de estimulação, principalmente para técnicas não-cirúrgicas (e.g., dosagem), revela a necessidade de se desenvolverem estudos de otimização dos protocolos de aplicação das referidas técnicas. De qualquer forma, foi possível destacar as principais vantagens e desvantagens das técnicas de aceleração do movimento ortodôntico atualmente empregues. Além disso, esta revisão propõe as condições mais adequadas de aplicação destas técnicas, constituindo, por isso, uma mais-valia para a comunidade científica dedicada à ortodontia
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