Raciocínio condicional : Silogismos e tarefa de selecção

Nas duas experiências apresentadas pretende-se testar hipóteses com base em duas teorias: a teoria dos modelos mentais (Johnson-Laird, 1983; Johnson-Laird & Byrne, 1991); e a teoria dos esquemas pragmáticos de raciocínio (Cheng & Holyoak, 1985, 1989). No domínio do raciocínio condicional for...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Quelhas, Ana Cristina (author)
Outros Autores: Gilly, Michel (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.12/3182
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ispa.pt:10400.12/3182
Descrição
Resumo:Nas duas experiências apresentadas pretende-se testar hipóteses com base em duas teorias: a teoria dos modelos mentais (Johnson-Laird, 1983; Johnson-Laird & Byrne, 1991); e a teoria dos esquemas pragmáticos de raciocínio (Cheng & Holyoak, 1985, 1989). No domínio do raciocínio condicional foram utilizados dois tipos de tarefa: silogismos condicionais (inferência Modus Ponens e Modus Tollens) e a tarefa de selecção de cartões (Wason, 1966). As frases condicionais que presidem a estas duas tarefas são as mesmas, sendo em ambos os casos apresentadas como regras. Foi manipulado o tipo de condicional (Deôntica ou Neutra), bem como o seu conteúdo (Familiar, Plausível ou Arbitrário), em amostras de sujeitos de diferentes idades (8 anos, 11 anos, 14 anos e ≥ 18 anos). A maior parte dos resultados encontrados pode ser explicado no âmbito da teoria dos modelos mentais, e não corrobora as previsões da teoria dos esquemas pragmáticos de raciocínio. É ainda salientado, na tarefa com silogismos, a utilidade de usar outras formas de classificar as respostas, diferente da habitual dualidade entre respostas Correctas e Não Correctas.