Ponto, linha, plano e volume na dimensão espacial

A conceção espacial, desde o início do processo de criação, explora um conjunto de conceitos de índole comunicativa que é essencial para o seu desenvolvimento e consubstanciação física e fenomenológica, O potencial existente na imagem foi tendo, ao longo da história, novas interpretações, sendo reor...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Freire, Ana Rute Figueiredo Babo Barros (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/3227
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3227
Descrição
Resumo:A conceção espacial, desde o início do processo de criação, explora um conjunto de conceitos de índole comunicativa que é essencial para o seu desenvolvimento e consubstanciação física e fenomenológica, O potencial existente na imagem foi tendo, ao longo da história, novas interpretações, sendo reorientado para os processos de comunicação e alargado à intervenção na paisagem e organização do espaço. A definição do espaço imagético e arquitetónico encontra-se associada à presença de elementos que espoletam as dimensões espaciais essenciais. A abstração da imagem do espaço, e a sua decomposição em entidades elementares como o ponto, a linha, o piano e o volume permitem a definição espacial segundo o tempo e escala e a sua relação com o Homem. A conjugação dos diferentes elementos permite formalizar composições complexas que contribuem para a ‘materialização’ do espaço e a sua aproximação à escala humana. Assim, a imposição dos diferentes corpos e as relações desenvolvidas entre si compõem o espaço e definem a forma espacial. A dependência entre os corpos, o espaço e a forma é evidente e reflete-se principalmente na forma espacial, em que é valorizada a força de expressão que a forma adquire a partir das entidades espaciais elementares: ponto, linha, plano e volume. É pela regeneração e evolução destes elementos que os princípios de ocupação do espaço são estabelecidos.