A propósito do reaproveitamento de algumas placas de xisto gravadas da região de Évora

O grupo «PLACA NOSTRA» apresenta um trabalho sobre placas de xisto gravadas, quase todas inéditas, provenientes de monumentos megalíticos da região de Évora (Antas da Mitra, Anta Grande do Zambujeiro, Tholos do Escoural, Anta I do Paço). Essas placas são ilustrativas de uma situação importante: o re...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gonçalves, Victor S. (author)
Outros Autores: Pereira, André (author), Andrade, Marco António (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10451/40768
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/40768
Descrição
Resumo:O grupo «PLACA NOSTRA» apresenta um trabalho sobre placas de xisto gravadas, quase todas inéditas, provenientes de monumentos megalíticos da região de Évora (Antas da Mitra, Anta Grande do Zambujeiro, Tholos do Escoural, Anta I do Paço). Essas placas são ilustrativas de uma situação importante: o reaproveitamento de placas anteriores através de regravação, recorte e repolimento. Existem várias explicações possíveis para este fenómeno: I. numa perspectiva completamente pragmática, o que determina o reaproveitamento de placas é a lei do menor esforço, sendo mais fácil recuperar uma placa quebrada, e eventualmente já dissociada do seu contexto simbólico. que fazer uma nova; 2. numa outra leitura, poderia admitir-se que o simbolismo inicial de uma placa antiga poderia ser transportado para um novo acto simbólico, dando origem a uma nova situação mágico-religiosa.