As strong as we are united: efeitos da regulação emocional intrapessoal e interpessoal na qualidade de vida em mulheres com cancro da mama

As pacientes com cancro da mama estão sujeitas a uma elevada carga emocional negativa devido à sua doença e respetivos tratamentos, o que, por consequência, tende a diminuir os seus níveis de qualidade de vida. O presente estudo correlacional tem por objetivo comparar dois níveis de regulação emocio...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Moura, Rita da Silva (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/17730
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/17730
Description
Summary:As pacientes com cancro da mama estão sujeitas a uma elevada carga emocional negativa devido à sua doença e respetivos tratamentos, o que, por consequência, tende a diminuir os seus níveis de qualidade de vida. O presente estudo correlacional tem por objetivo comparar dois níveis de regulação emocional, a regulação intrapessoal e a partilha social das emoções (enquanto regulação interpessoal), e explorar o efeito de ambos na perceção de qualidade de vida destas mulheres, na altura em que estavam a realizar os tratamentos médicos. A amostra foi constituída por 68 mulheres diagnosticadas com cancro da mama, com a idade média de 63 anos (DP=11.58). Os dados foram recolhidos através de um questionário de autorrelato, onde foram avaliadas as variáveis da experiência emocional, preferência da regulação, regulação intrapessoal, partilha social das emoções e qualidade de vida. Os resultados demonstram que a maioria das participantes teve preferência por regular a sua afetividade negativa recorrendo apenas a um dos níveis regulatórios e optou por utilizar mais as estratégias de partilha social e as estratégias de reformulação cognitiva. Mais ainda, os dados evidenciam que a regulação interpessoal contribuiu mais para a perceção de qualidade de vida das participantes do que a regulação intrapessoal. Assim, este estudo permite concluir que a partilha social é um processo particularmente vantajoso para as pacientes do cancro da mama conseguirem lidar de forma eficaz e adaptativa com as suas dificuldades emocionais e melhorarem os seus níveis de qualidade de vida.