Troca de galhardetes poéticos entre Afonso Lopes Vieira e Alberto Osório de Castro

Se as relações de Afonso Lopes Vieira (1878-1946) foram, sobretudo, com os seus iguais, a consequência é que a frequência da Universidade de Coimbra e do curso de Direito, entre outubro de 1894 e 1900, lhe ofereceu a possibilidade de se tornar próximo ou amigo da elite que seguia ou tinha seguido id...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Nobre, Cristina (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.8/5852
País:Portugal
Oai:oai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/5852
Descrição
Resumo:Se as relações de Afonso Lopes Vieira (1878-1946) foram, sobretudo, com os seus iguais, a consequência é que a frequência da Universidade de Coimbra e do curso de Direito, entre outubro de 1894 e 1900, lhe ofereceu a possibilidade de se tornar próximo ou amigo da elite que seguia ou tinha seguido idêntico percurso. Alberto Osório de Castro tinha nascido em Coimbra, numa família ilustre de magistrados (o pai, João Baptista de Castro (1845-1920), foi companheiro de residência de Teófilo Braga). Embora tenha visto a luz 10 anos antes, em 1868, acabou por falecer em Lisboa, no mesmo ano que Lopes Vieira. É sabido que Osório de Castro fez no ultramar grande parte da sua carreira de magistrado e se tornou ministro da Justiça do governo de Sidónio Pais, por um curto espaço de tempo. A correspondência entre estas duas personalidades revela uma 'troca de galhardetes poéticos' relacionados com a obra a que, na época, cada um se entregava.