O reduzido envolvimento social: implicações para o ajustamento psicossocial de crianças em contexto pré-escolar

O reduzido envolvimento social, aspeto central na definição da solidão social, foi analisado numa amostra de 337 crianças portuguesas (171 rapazes), com idades compreendidas entre os três e os cinco anos. Com base em metodologias de observação, realizadas em contexto de Jardim de infância, verificou...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos, A. J. (author)
Outros Autores: Monteiro, L. (author), Sousa, T. (author), Fernandes, C. (author), Torres, N. (author), Vaughn, B. (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/8514
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/8514
Descrição
Resumo:O reduzido envolvimento social, aspeto central na definição da solidão social, foi analisado numa amostra de 337 crianças portuguesas (171 rapazes), com idades compreendidas entre os três e os cinco anos. Com base em metodologias de observação, realizadas em contexto de Jardim de infância, verificou-se que níveis reduzidos de envolvimento social estão negativamente associados a baixos níveis de competência social, de resiliência e de um elevado ego-controle. A aceitação pelos pares, o impacto e a preferência social, analisados com base nas medidas sociométricas, encontram-se, tam- bém, negativamente associados com os níveis de baixo envolvimento social. Os resultados refletem as dificuldades de ajustamento psicossocial destas crianças e enfatizam o seu potencial risco para o desenvolvimento saudável.