Summary: | Objetivo: A capsulite adesiva pode ser considerada uma doença inflamatória e com alto índice de acometimento da população. Tem o tratamento conduzido com fisioterapia convencional, mas ainda não há consenso na literatura sobre a origem e demais formas de tratamento. Desta maneira, o objetivo deste estudo foi o de avaliar o efeito da Fisioterapia aquática em pacientes do género masculino com capsulite adesiva em fase 1. Metodologia: foram avaliados 20 pacientes do sexo masculino com capsulite adesiva em fase 1. Estes foram divididos em dois grupos o GE1 da Fisioterapia aquática e o GE2 da Fisioterapia convencional. Todos foram sujeitos a uma avaliação inicial, tendo sido efetuada anamnese, avaliação das amplitudes de movimento, avaliação da dor com recurso à escala visual numérica, a força muscular utilizando a escala de KENDALL e o questionário American Shoulder And Elbow Surgeons Standardized Assessmenr Form, para avaliar as Atividades de Vida Diária. Resultados: Tanto na fisioterapia convencional quanto na fisioterapia aquática foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre os testes pré e pós intervenção e quando comparados as duas intervenções entre elas foi possível verificar que nas variáveis de flexão ativa, passiva, abdução ativa, passiva, adução ativa, passiva, rotação interna passiva, rotação externa ativa, passiva e a funcionalidade a fisioterapia aquática foi mais eficaz que a fisioterapia convencional. Os aspectos relacionados a dor, força muscular e extensão ativa, passiva, rotação interna ativa não foram encontradas diferenças significativas entre a fisioterapia aquática e a convencional. Conclusão: De forma geral, e analisando todos os dados apresentados, é possível afirmar que a fisioterapia aquática foi mais eficaz para os ganhos das amplitudes de movimento, só não na extensão ativa, passiva e na rotação interna ativa. Na variável de funcionalidade a fisioterapia aquática também se mostrou mais eficaz que a fisioterapia convencional. Porém os dois métodos em relação as variáveis de força muscular e dor parecem ter sido eficientes para o tratamento de capsulite adesiva nos sujeitos da amostra.
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