Análise do desempenho térmico de casas modulares pré-fabricadas

A origem das casas pré-fabricadas remonta ao século XIX: o ano 1833 é considerado o ano do nascimento das estruturas pré-fabricadas, tendo surgido na Grã-Bretanha a Portable Colonial Cottage for Emigrants, habitação destinada aos emigrantes na Austrália. A evolução destes modelos até às atuais casas...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gama, Filipa Cristina Sousa (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/11055
Country:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/11055
Description
Summary:A origem das casas pré-fabricadas remonta ao século XIX: o ano 1833 é considerado o ano do nascimento das estruturas pré-fabricadas, tendo surgido na Grã-Bretanha a Portable Colonial Cottage for Emigrants, habitação destinada aos emigrantes na Austrália. A evolução destes modelos até às atuais casas modulares, decorreu essencialmente nos Estados Unidos da América e na Europa, em países com climas temperados, existindo diversos modelos construtivos adequados a essas regiões. As casas modelares podem ser uma solução sustentável e inovadora para o alojamento de famílias, em países emergentes, situados no continente Africano, onde predomina o clima tropical. No entanto, a introdução de casas pré-fabricadas modulares nessas regiões, implica a sua adequação em termos construtivos com vista à obtenção do conforto térmico necessário para dar resposta às exigências dos climas mais quentes e húmidos. O objetivo deste trabalho é adaptar uma casa modular habitacional de pequenas dimensões, de preferência com estratégias passivas, ao clima tropical tendo-se tomado Dakar no Senegal como referência), otimizando o conforto térmico de um modelo básico utilizando o software DesignBuilder como ferramenta de análise. Conclui-se que o bom desempenho térmico e energético do pequeno edifício é muito favorecido pelo aumento da inércia dos elementos construtivos, situação que é incompatível com o tipo de construção modular que, pelas suas características, implica a utilização de materiais leves e portanto com inércia baixa. Assim, o melhor modelo alcançado neste estudo apresenta uma inércia térmica média e inclui materiais de mudança de fase (PCM) nos seus elementos construtivos e segue uma estratégia de ventilação mista (natural apoiada por sistemas mecânicos quando necessário)