Estudo das propriedades mecânicas de compósitos com matriz de epóxi reforçados com fios de sisal e linho

Com a crescente procura por materiais de alto desempenho, o uso de compósitos para substituir materiais clássicos está se tornando cada vez mais necessário. No entanto, atualmente utilizam-se materiais sintéticos como fibra de vidro e carbono para a fase reforço de um material compósito e isso traz...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Carvalho, Guilherme Campos (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/22698
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/22698
Descrição
Resumo:Com a crescente procura por materiais de alto desempenho, o uso de compósitos para substituir materiais clássicos está se tornando cada vez mais necessário. No entanto, atualmente utilizam-se materiais sintéticos como fibra de vidro e carbono para a fase reforço de um material compósito e isso traz implicações negativas ao meio ambiente. Uma alternativa às fibras sintéticas são as fibras naturais como fibra de linho e sisal. Essas fibras são conhecidas por sua resistência mecânica e por possuírem características como abundância, biodegradabilidade, baixa densidade, natureza não tóxica e menor abrasividade aos equipamentos. Levando isso em conta, no presente trabalho fabricaram-se e determinaram-se algumas propriedades dos compósitos de epóxi reforçados com fibras de sisal e com fibras de linho. A confecção dos corpos de prova teve como base a norma ASTM 3039, o alinhamento das fibras e a estimativa do modulo de Young seguiram protocolos abordados na literatura. Na sequência comparou-se os resultados obtidos pelos dois tipos de compósito, constatando que a combinação com linho atingiu 70% a mais de resistência a tração em comparação com o de sisal. Verificou-se também uma correlação diretamente proporcional entre o volume de fibras nos provetes e sua resistência mecânica. Por fim, concluiu-se que os modelos teóricos para o cálculo do módulo de Young se mostraram imprecisos e os dados de resistência à tração na literatura se mostraram variados e pouco similares aos encontrados nos testes realizados. No entanto foi possível constatar a superioridade mecânica do linho “fio do norte” em relação ao sisal e também explicar o comportamento característico de cada compósito levando em conta características de suas fases.