Summary: | A Portugal Telecom (PT) protagonizou no País, em 1994, uma viragem no sector das telecomunicações, reunindo, por fusão, os principais activos do Estado no sector e tornando privada a totalidade dos seus capitais no final de 2000. O percurso da PT, que tem sido caracterizado por inovação e determinação, teve na sua história recente um período turbulento que condicionou a sua actividade durante mais de um ano. O ano de 2006 ficou marcado na história do Grupo Portugal Telecom pela Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom no dia 6 de Fevereiro, e que foi considerada hostil, tendo sido apenas encerrada na Assembleia-Geral de Accionistas de 2 de Março de 2007. Não obstante o inevitável efeito negativo que a longa duração da OPA terá tido sobre a vida da empresa, esta respondeu com elevação e superou este problema, registando, no exercício de 2006, um resultado líquido sem precedentes, fruto do positivo desempenho operacional e financeiro. O presente estudo de caso tem como objecto a OPA realizada pela Sonaecom à PT. Analisam-se as estratégias adoptadas de resposta à oferta hostil, quantifica-se o valor passado aos accionistas na contra oferta da PT (isolando a volatilidade do mercado) e identificam-se e analisam-se os pontos fortes construídos, que vieram a constituir os alicerces de longo prazo da PT, após a OPA.
|