As interdependências nas yields dos títulos soberanos da zona euro: uma abordagem no pós crise da dívida soberana 2010

Esta dissertação tem por objetivo analisar os choques (comovimentos) entre os 6 mercados de dívida soberana, nomeadamente da Alemanha, Espanha, França, Grécia, Itália, e do Reino Unido, no período de 01 de agosto de 2007 a 24 de setembro de 2020. A amostra foi particionada em 4 subperíodos: sendo o...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Luciano, Francisca Manuel (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.26/39573
Country:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/39573
Description
Summary:Esta dissertação tem por objetivo analisar os choques (comovimentos) entre os 6 mercados de dívida soberana, nomeadamente da Alemanha, Espanha, França, Grécia, Itália, e do Reino Unido, no período de 01 de agosto de 2007 a 24 de setembro de 2020. A amostra foi particionada em 4 subperíodos: sendo o primeiro relacionado com a crise financeira de 2008, o segundo com a crise da dívida soberana, o terceiro com um período de alguma acalmia nos mercados, sendo o último período relacionado com a pandemia global de 2020. Para o efeito foram empregues diferentes abordagem com o proposito de responder se (i) a pandemia global de 2020 acentuou os níves os choques comovimentos entre mercados de divida soberanas quando comparado com as crises financeiras de 2008 e 2010? Estimamos o modelo VAR Granger Causality/Block Exogeneity Wald Tests que evidencia os mercados de dívida tem apresentado ao longo do tempo uma diminuição de choques (comovimentos), durante a crise financeira de 2008 apuramos 18 choques entre mercados, enquanto durante a crise da dívida soberana (2010) validamos 17 choques. No período Tranquilo observamos 14 choques e durante a pandemia global de 2020 os choques diminuíram significativamente, ou seja, a recente crise de 2020 apresenta comovimentos menos significativos quando comparado com as crises financeiras de 2008 e 2010, também constatamos que no período de acalmia nos mercados os choques ocorreram em menor dimensão quando comparado com os períodos precedentes. Adicionalmente, os resultados sugerem a existência de elevados comovimentos em períodos de crise e não crise.