Resumo: | Resumo: Nas sociedades atuais, somos cada vez mais incutidos a viver num ritmo acelerado, descontrolado, obcecado pelo relógio. Por outro lado, com a crise económica vivemos dias de tensão onde a procura se sobrepõe à oferta, ao contrário do que se passava há uns tempos atrás. Devido a estes acontecimentos, estudamos a possibilidade do cruzamento da perspetiva Low-Cost com o movimento Slow. Esta simbiose dá origem a um novo paradigma, o S’Low Cost. Realizamos um estudo aprofundado no que diz respeito às origens dos dois conceitos e percebemos quais as permissas mais relevantes que poderão ser utilizadas na área da arquitetura. Ao mesmo tempo, assistimos a que a arquitetura tem sido focada mais no sentido de edificado e que é um pouco negligente como agente ativo na organização e planeamento dos espaços públicos. Assim sendo, o S’Low Cost defende que possamos contribuir para um espaço público que interaja com a cidade e que seja um impulsionador de novas vivências slow a um custo equilibrado. O local de intervenção situa-se no coração de Santa Maria da Feira, Portugal. Sendo este local, por si só, um pouco deslocado em comparação com uma metrópole, o conceito principal do projeto é contribuir para um equilíbrio vivencial entre as diferentes zonas da cidade através dos espaços públicos.
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