Emergency architecture

Perante a ocorrência de desastres naturais, sismos, tsunamis, furacões, inundações, guerras….que país do mundo está preparado para alojar os milhares de vítimas refugiados? O resultado é sempre o mesmo: uma imensa parte da população vagueia pelas ruas porque a catástrofe arrasou as casas. Quando ist...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Neto, Maria de Fátima Canteiro (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.6/2194
Country:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2194
Description
Summary:Perante a ocorrência de desastres naturais, sismos, tsunamis, furacões, inundações, guerras….que país do mundo está preparado para alojar os milhares de vítimas refugiados? O resultado é sempre o mesmo: uma imensa parte da população vagueia pelas ruas porque a catástrofe arrasou as casas. Quando isto ocorre, é urgente, como primeira medida, dar abrigo a quem tenha perdido tudo. Da noite para o dia há que criar acampamentos de refugiados. Não um simples campo mas o núcleo a partir do qual a nova cidade se erguerá sobre os restos da anterior. Quanto tempo leva a reconstruir populações inteiras afectadas? Como viver? Como se reorganizar? Estas são algumas das perguntas a que nos proponho analisar e dar uma resposta actualizada e eficaz. A arquitectura de emergência é um tema até hoje pouco explorado e desenvolvido, marcando uma grande lacuna no domínio tão vasto desta disciplina. Através da pesquisa e da visita a um lugar de catástrofe recente, propusemo-nos analisar o tema e encontrar respostas que pudessem alterar a situação que temos hoje. Analisando os problemas económicos, as diferenças culturais e as condições próprias de cada lugar, propusemos um modelo de abrigo com novos matérias e técnicas capazes de responder às necessidades de hoje e de amanhã. Ao longo deste projecto assinalam-se erros e mostram-se caminhos. Defendem-se conceitos e utopias. Defende-se a causa do mundo, a causa de todos, porque a arquitectura celebra em si a descoberta mais importante do homem, o outro.